Depoimento do Aprovado: Promotora Raquel Tiveron


Nome: Raquel Tiveron
Idade: 34 anos
Situação Familiar: Casei-me após a aprovação no meu último concurso, quando      adquiri maior estabilidade financeira.
Cidade onde nasceu: nasci e sempre morei em Brasília.
Cargo atual: Promotora de Justiça do MPDFT há 6 anos e meio.
Formação: Me formei em Direito em 1998 em uma faculdade particular de Brasília.
Concursos aprovados anteriormente: Analista Judiciário (TJDFT), Advogada da União e Delegada da Polícia Federal.
Quando começou a se preparar para o concurso do cargo atual e como foi a preparação: a aprovação no concurso público de Promotor de Justiça foi fruto do conhecimento acumulado ao longo dos anos: ao tempo em que me preparava para os demais concursos, também adquiria conhecimento para o concurso de Promotor. Para ser sincera, não fiz um planejamento estratégico para alcançar meu objetivo (não havia blogs, muito menos o do Professor Rogério Neiva para me ajudar). O meu empenho e dedicação foram muito mais fruto da necessidade (as coisas não andavam muito bem no meu trabalho à época). Era passar em um outro concurso ou passar. Não tive muita escolha. Tentei concursos para carreiras variadas (magistratura federal, magistratura trabalhista e Ministério Público Federal ou do DF), pois o meu objetivo era ter independência funcional e tentar manter o meu padrão de vida. Passei na primeira fase de todos estes concursos, e assim que tive notícia da aprovação na 2a fase de Promotor do DF, abandonei todos os demais.
- assistiu aulas em cursos preparatórios? Sempre estudei por meio de aulas em cursinhos. Nunca tive persistência suficiente para estudar sozinha em casa. Fiz vários cursinhos, de toda sorte: em bloco, por matérias, presencial, satelitário. Foi um grande investimento de tempo e dinheiro, mas sempre muito, muito compensador.
Os professores são muito bons, objetivos e nos dão dicas preciosas para a prova. À medida em que frequentava as aulas, aprendia e acumulava conhecimento para o concurso seguinte.
Contemplei minha preparação com a revisão diária das aulas, tomando o cuidado de não deixar acumular. Isso foi essencial, pois consolidava o que foi visto em sala. Nem precisava recorrer à doutrina em livros, as aulas eram suficientes.
- estudava em biblioteca? Para rever os escritos, recorria às bibliotecas, onde há silêncio, espaço para concentração e vemos outros concursandos se preparando. Isso me motivava bastante (eu não era a única a passar meu fim de semana ali).
- estudou em grupo? Trocava algumas ideias e dicas com os colegas. Na biblioteca, tinha o cuidado de não gastar as preciosas horas de estudo conversando no café, pois isso me distraía (eu que adoro uma boa prosa). Por esse motivo, meu estudo foi quase sempre individual e não em grupo. Estudava a qualquer hora do dia em que tivesse uma chance: uma leitura na hora do almoço, na espera do ônibus, onde estivesse.
- estudava quantas horas por semana? Eu fazia cursinhos durante a semana à noite e nos sábados e domingos, de manhã e à tarde. No fim de semana era quando eu mais estudava, pois era quando tinha mais tempo, pois não podia deixar de trabalhar. Se não havia uma turma aberta em um curso no domingo, eu estava na biblioteca.
Lazer, no máximo um cinema no sábado ou domingo à noite, pois se fosse para a balada, meu estudo no outro dia estaria comprometido. Houve anos em que datas como natal, ano novo ou carnaval não significaram nada para mim, pois eram próximas a provas e eu só pensava nelas. Além de não ter fim de semana, concursando não tem férias ou feriado se as provas estão próximas.
Houve momentos de desânimo? O maior momento de desânimo era durante a reprovação na segunda fase destes concursos: passar na primeira é fácil, mas tem hora que a gente “emperra” na segunda e parece que nunca vai sair de lá. Estamos muito bons, bastante afiados, mas o examinador pergunta algo que só ele viu em algum lugar muito esdrúxulo e se você não adivinhar o que ele quer ouvir…adeus! Só no concurso do ano que vem.
Conselhos aos candidatos: Um conselho que eu daria para os candidatos que estão começando é: pergunte-se se é isso mesmo que você quer (aprovação em concurso público) e o quanto você está disposto a fazer e a abdicar para alcançar isso. Se a entrega não for total, melhor não desperdiçar seu tempo. Aproveite-o bem com a família, amigos, fazendo o que gosta. Nem se preocupe em estudar um pouco, ou mais ou menos para passar em concursos, pois não existe preparação pela metade. Ou você  será aprovado nele ou não. Não há meio termo.
Se você já está estudando ou este é mesmo o seu objetivo, eu digo: não desista, amigo, você vai conseguir. Vai ser só uma questão de tempo, que vai depender do seu empenho, dedicação e comprometimento. Quanto mais desses elementos, mais rápido o resultado virá. E claro, se a preparação for bem orientada e planejada, como aconselha o Prof. Rogério Neiva, o resultado é garantido só que de forma muito mais tranqüila e satisfatória.
Considera que tanto esforço vale a pena? E como! Sabe aquelas férias, feriados, aquele tempo com a família e com os amigos que o concursando não teve? Eles agora são muito valorizados, curtidos intensa e tranquilamente e com uma sensação de merecimento, após uma árdua tarefa cumprida.

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